domingo, 10 de maio de 2015

Fisioterapia e acupuntura ajudam animais deficientes


O quadro indicava que o destino de Gigante, até o fim da vida, seria a condeção a uma cadeira de rodas. Izabel e o marido, o instalador hidráulico Edson Luiz Canha, 51, carregavam o cão com um lençol, já que ele perdera a capacidade de pisar com as patas traseiras. "Ele não sentia nenhuma das patas, tinha muitas dores na coluna e nas patas da frente", relata a fisiatra e veterinária Patrícia Colavite de Silva, que também integrou a trupe que cuidou do animal. "Por ser um cão muito pesado, não conseguia ficar em pé", lembra.
Foi quando Tatiana Gerzoschkowitz incluiu fisioterapia e acupuntura no tratamento. "Na primeira sessão, já notamos diferença. No começo, ele fazia a fisioterapia três vezes na semana, agora só uma. O progresso em um mês foi espantoso", contou Izabel. Por se tratar de um cão idoso, com variadas sequelas articulares, a recuperação rápida do animal surpreendeu, admite Patrícia. "As chances de ele voltar a andar eram mínimas, mas decidimos tentar e deu certo. Em um mês, ele conseguiu", conta.
TÉCNICA NOVA
Hoje, Gigante não mais sente dores e toma medicamento apenas para o fortalecimento das articulações, sem antiinflamatórios ou esteróides na composição. Progresso fruto da fisioterapia, só recentemente introduzida na medicina veterinária e, por isso, ressalta Patrícia, ainda bem pouco conhecida mesmo entre profissionais. A aplicação em bichos é diferente da metodologia empregada para tratamento de seres humanos, já que trabalha-se o corpo inteiro, o que faz as sessões serem relativamente demoradas, com duração média entre 45 minutos e uma hora e meia.
Patrícia relata também já ter tratado com fisioterapia, em sessões com duração de quatro horas, cães que tiveram AVC (Acidente Vascular Cerebral). Os animais voltaram a andar. Conforme ela, também é preciso que os donos sigam as orientações para que o tratamento não seja prejudicado. Diferentemente de Gigante, cuja displasia coxofemoral decorreu de acidente, Nala, hoje com 12 anos, já nasceu com a doença, que é hereditária. Por causa da patologia, a cocker spaniel, com a agravante da obesidade, também tinha dificuldades para andar. "Precisava pegá-la no colo, ela não subia, nem descia a escada da casa. Estava triste e desanimada", lembrou a dona, a comerciante Sara Hayashi, 50. Após a fisioterapia, Nala "tornou-se outra cachorra", segundo as palavras da própria Sara, que gasta em média R$ 1 mil por mês para cuidar do animal.


Comentário:

Quem pensa que fisioterapeuta está relacionado somente para pessoas, não tem ideia do quanto à profissão e suas áreas evoluíram, abrangendo agora os animais.
Um exemplo dessa técnica é o cão Gigante, que perdeu a capacidade de pisar com as patas traseiras e estava de cadeira de rodas, além de apresentar muitas dores na coluna. Foi quando Tatiana Genzoschkowitz incluiu fisioterapia e acupuntura no tratamento e na primeira sessão já notou diferença. “O progresso em um mês foi espantoso”, contou Izabel, a dona de Gigante.
Como ele era um cão idoso, com variadas sequelas articular, a recuperação rápida do animal surpreendeu, já que as chances dele voltar a andar eram mínima.
Hoje, Gigante não sente mais dores e toma medicamentos apenas para o fortalecimento das articulações, sem anti-inflamatórios ou esteroides na composição. Progresso fruto da fisioterapia, só recentemente introduzida na medicina veterinária e bem pouco conhecida entre os profissionais.
O mesmo tratamento também já curou cães que tiveram AVC e voltaram a andar. Mas não bastam só as sessões de fisioterapia, também é preciso que os donos sigam as orientações para que o tratamento não seja prejudicado.

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