O quadro indicava que o destino de Gigante, até o fim da
vida, seria a condeção a uma cadeira de rodas. Izabel e o marido, o instalador
hidráulico Edson Luiz Canha, 51, carregavam o cão com um lençol, já que ele
perdera a capacidade de pisar com as patas traseiras. "Ele não sentia
nenhuma das patas, tinha muitas dores na coluna e nas patas da frente",
relata a fisiatra e veterinária Patrícia Colavite de Silva, que também integrou
a trupe que cuidou do animal. "Por ser um cão muito pesado, não conseguia
ficar em pé", lembra.
Foi quando Tatiana Gerzoschkowitz incluiu fisioterapia e
acupuntura no tratamento. "Na primeira sessão, já notamos diferença. No
começo, ele fazia a fisioterapia três vezes na semana, agora só uma. O
progresso em um mês foi espantoso", contou Izabel. Por se tratar de um cão
idoso, com variadas sequelas articulares, a recuperação rápida do animal
surpreendeu, admite Patrícia. "As chances de ele voltar a andar eram
mínimas, mas decidimos tentar e deu certo. Em um mês, ele conseguiu",
conta.
TÉCNICA NOVA
Hoje, Gigante não mais sente dores e toma medicamento apenas
para o fortalecimento das articulações, sem antiinflamatórios ou esteróides na
composição. Progresso fruto da fisioterapia, só recentemente introduzida na
medicina veterinária e, por isso, ressalta Patrícia, ainda bem pouco conhecida
mesmo entre profissionais. A aplicação em bichos é diferente da metodologia
empregada para tratamento de seres humanos, já que trabalha-se o corpo inteiro,
o que faz as sessões serem relativamente demoradas, com duração média entre 45
minutos e uma hora e meia.
Patrícia relata também já ter tratado com fisioterapia, em
sessões com duração de quatro horas, cães que tiveram AVC (Acidente Vascular
Cerebral). Os animais voltaram a andar. Conforme ela, também é preciso que os
donos sigam as orientações para que o tratamento não seja prejudicado.
Diferentemente de Gigante, cuja displasia coxofemoral decorreu de acidente,
Nala, hoje com 12 anos, já nasceu com a doença, que é hereditária. Por causa da
patologia, a cocker spaniel, com a agravante da obesidade, também tinha
dificuldades para andar. "Precisava pegá-la no colo, ela não subia, nem
descia a escada da casa. Estava triste e desanimada", lembrou a dona, a
comerciante Sara Hayashi, 50. Após a fisioterapia, Nala "tornou-se outra
cachorra", segundo as palavras da própria Sara, que gasta em média R$ 1
mil por mês para cuidar do animal.
Fonte (pesquisa e imagem): http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=340728
Comentário:
Quem pensa que fisioterapeuta está relacionado somente para
pessoas, não tem ideia do quanto à profissão e suas áreas evoluíram, abrangendo
agora os animais.
Um exemplo dessa técnica é o cão Gigante, que perdeu a
capacidade de pisar com as patas traseiras e estava de cadeira de rodas, além
de apresentar muitas dores na coluna. Foi quando Tatiana Genzoschkowitz incluiu
fisioterapia e acupuntura no tratamento e na primeira sessão já notou
diferença. “O progresso em um mês foi espantoso”, contou Izabel, a dona de
Gigante.
Como ele era um cão idoso, com variadas sequelas articular,
a recuperação rápida do animal surpreendeu, já que as chances dele voltar a
andar eram mínima.
Hoje, Gigante não sente mais dores e toma medicamentos
apenas para o fortalecimento das articulações, sem anti-inflamatórios ou
esteroides na composição. Progresso fruto da fisioterapia, só recentemente
introduzida na medicina veterinária e bem pouco conhecida entre os
profissionais.
O mesmo tratamento também já curou cães que tiveram AVC e
voltaram a andar. Mas não bastam só as sessões de fisioterapia, também é
preciso que os donos sigam as orientações para que o tratamento não seja
prejudicado.

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