O padrão de crescimento e comportamento motor humano que se
modifica por meio da vida e do tempo; e a grande quantidade de influência que
os afetam, constituem basicamente por diferentes teorias científicas e
sustentam a evolução de estudos que se caracterizam pelas técnicas de pesquisa
e pelos meios utilizados na obtenção de dados, que são elaborados e discutidos,
como forma de elucidar os diferentes vieses que perfazem a existência do homem
e sua evolução física, orgânica, cognitiva e psicológica.
Os conceitos, ilustrações e teorias adicionam ao contexto, a
estrutura necessária para que tais estudos possam legitimar-se e oferecer
fundamentos fidedignos sobre as hipóteses que pretendem estabelecer e discutir.
É importante lembrar que o caráter estatístico de nível normal de referência
dos testes não engloba o mesmo valor para todas as populações, tendo em conta
os aspectos afetivos e sociais (ROSA NETO, 1996).
Normalmente utilizam-se testes para conhecer as
características e necessidades individuais das pessoas, isto se torna
indispensável se pensar em cada vez mais atender o desenvolvimento das pessoas,
em especial as crianças, como o máximo de acertos possíveis para que seu
desenvolvimento ocorra dentro dos períodos desejáveis, contribuindo assim, para
com um desenvolvimento pleno.
Para que tenhamos estas informações devemos lançar mão de
meios auxiliares que como já comentamos anteriormente seria a utilização de
testes. É importante destacar que para esta avaliação não são utilizados
somente um único teste e sim um conjunto de testes, a fim de examinarmos a
criança em todas as dimensões do desenvolvimento humano (ROSA NETO, 1996).
A observação do comportamento humano feito através de testes
já se constitui prática antiga, através de estudos realizados por autores
clássicos, como Ozeretski, Guilmain, Grajon, Zazzo, Piaget, Stambak, Picq e
Vayer, entre outros que se dedicaram ao estudo da criança (ROSA NETO, 1996).
Testes padronizados, que embora bastante antigos, mas que
freqüentemente são revisados destacam-se na avaliação física, afetiva,
cognitiva e motora dos seres humanos.
De acordo com Rigal et al. (1993), existe uma grande
quantidade de testes, que por sua facilidade de utilização e sua relação com as
diferentes aprendizagens escolares, são muito úteis para medir o comportamento
humano, entre eles, destacamos a Escala de Desenvolvimento Motor - EDM (ROSA
NETO, 1996).
Fonte: http://www.efdeportes.com/
Imagem: google.com
Comentário:
Muito se debate, hoje em dia acerca da avaliação motora e de
fins terapêuticos nessa área que, embora, normalmente utilizam-se testes para
conhecer as características e necessidades individuais das pessoas, isto se
torna indispensável se pensar em cada vez mais atender o desenvolvimento das
pessoas, em especial as crianças, como o máximo de acertos possíveis para que
seu desenvolvimento ocorra dentro dos períodos desejáveis, contribuindo assim,
para com um desenvolvimento pleno e sempre deixando clara a importância do
equilíbrio nas diversas formas de atividades motoras.
Durante o desenvolvimento da criança, ela passa por várias
experiências sensório-motoras que facilitam a aquisição e o refinamento de
padrões motores. A avaliação motora é uma ferramenta importante para acompanhar
o desenvolvimento integral das crianças. Avaliar os elementos que envolvem a
motricidade infantil é uma das maneiras de nortear ações pedagógicas
correspondentes à capacidade de realização de tarefas motoras de crianças em
escolas, creches e centros de aprendizagem infantil, bem como de fornecer
subsídios para os profissionais da educação lidar com as diferenças.
O equilíbrio é essencial para o ser humano, pois sem ele
seria complicada ou até mesmo impossível à realização de algumas tarefas.
Trata-se da capacidade de as articulações se retornarem ao seu estágio inicial
após a realização de um movimento que provoca instabilidade. O desenvolvimento
de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu
meio, com as pessoas e com o mundo ao seu redor (OLIVEIRA, 1997). Por meio do
equilíbrio é que se consegue permanecer de pé, andar, correr, pular e,
sobretudo movimentar todos os membros. Tais ações apenas são realizadas porque
o organismo, por meio do sistema vestibular, consegue detectar a orientação e
os movimentos da cabeça e, através dos canais semicirculares, “prevê” antes do
tempo a perda de equilíbrio, o que permite aos centros de equilíbrio fazer os
ajustes preventivos.
Durante o restabelecimento do equilíbrio, os centros
nervosos recebem informações sobre a inclinação do pescoço para corrigir a
orientação da cabeça em relação ao corpo, tarefa feita pelos proprioceptores do
pescoço e do corpo. Para contribuir na manutenção do equilíbrio, as informações visuais geradas
pelo deslocamento das imagens na retina, quando há um movimento linear ou de
rotação do corpo, mesmo que discreto, chegam aos centros de equilíbrio para os
ajustes necessários. O conceito de equilíbrio está associado à ideia de corpo
em postura estável.
No corpo humano o termo mais correto para definir uma
situação de equilíbrio sobre a base de suporte é equilíbrio quase-estático,
pois os indivíduos estão submetidos à aceleração da gravidade, o que causa
pequenos desequilíbrios, havendo a necessidade de se corrigir essa oscilação
corporal para a manutenção da postura em pé
O equilíbrio depende essencialmente do sistema labiríntico e
do sistema plantar. O aparelho vestibular é o órgão sensorial que detecta os
movimentos da cabeça em relação à gravidade. Estes estímulos são extremamente
necessários à manutenção do equilíbrio, especialmente na posição ereta. Por
exemplo, o recém-nascido tem a marcha reflexa, porém, não mantém a cabeça
ereta. Os reflexos iniciais vão se minimizando e se ajustando com a maturação,
até que o bebê possa se colocar em pé, por volta dos doze meses e adquirir a
autonomia de que necessitava para conquistar o seu meio.
Com isso, conclui-se que existe uma grande quantidade
de testes, que por sua facilidade
de utilização e sua relação com as diferentes aprendizagens escolares, são
muito úteis para medir o comportamento humano, entre eles, destacamos a Escala
de desenvolvimento Motor.
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